domingo, 9 de setembro de 2018

Cantadores de Viola em Fernando Pedroza, raro mas uma excelência.



Foto: Raimundo Lira  (à esquerda) & João Neto (à direita)
          A tradicional cantoria de viola é um ritual da nossa cultura nordestina, onde se desenvolve com dois artistas cantando composições ou improvisos em versos que retratam temáticas diversificadas que vai desde a vivência do homem do campo, quanto ao mundo moderno nas pequenas cidades e/ou em grandes metrópoles, objetivando resgatar nossas raízes.
Mantendo essa manifestação, tivemos o privilégio de encontrar hoje numa belíssima manhã de Domingo dia 09, em pleno Mercado público de Fernando Pedroza a dupla Raimundo Lira & João Neto.


Foto: Raimundo Lira e João Neto
       Essa é uma verdadeira manifestação artístico e cultural que deve ser mantida e valorizada, pois diante de uma explosão das novas tecnologias, algumas tradições da nossa cultura estão sendo esquecida ou mesmo desvalorizada. Aqui deixemos o nosso apoio e gratidão pela passagem em nossa cidade de Fernando Pedroza. Continuem espalhando essa alegria e sabedoria que existe dentro do intelecto de vocês. 
        A cada cidadão que assiste uma singela apresentação, ao sorrir afasta diversos problemas, tendo nos seus versos e cantoria a alegria de saber que a vida, hora e momento, se configura em tudo que sai do bom som da viola e dos cantos que retratam a nossa realidade. O vídeo abaixo mostra uma apresentação ao vivo de um repente.


Fotos e vídeos autorizados.




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sábado, 1 de setembro de 2018

A Segunda Guerra Mundial, o que podemos guardar na memória dos pedrozenses?

  


      Para entendermos o contexto dessa história pedrozense, a princípio busquemos entender, muito embora de maneira resumida, o que foi  a Segunda Guerra Mundial. Entendemos por ter sido um conflito bélico ocorrido na primeira metade do século XX, envolvendo mais de setenta nações, opondo os Aliados às Potências do Eixo. A guerra teve início em 1º de Setembro de 1939 com a invasão da Polônia pela Alemanha e as subsequentes declarações de guerra da França e da Grã-Bretanha, até o dia 8 de maio de 1945 como a data oficial da rendição da Alemanha nazista.

          A participação brasileira na Segunda Guerra Mundial começou em 16 de setembro de 1944 e se estendeu até 1945 com o fim da Guerra, com a FEB (Força Expedicionária Brasileira).

            O contingente brasileiro estava dividido em oito unidades:
  • Primeiro Regimento de Infantaria, do Rio de Janeiro;
  • Sexto Regimento de Infantaria, de Caçapava, São Paulo;
  • Décimo Primeiro Regimento de Infantaria, de São João Del Rei, Minas Gerais;
  • Quatro grupos de artilharia;
  • Nono Batalhão de Engenharia, Aquidauana, Mato Grosso do Sul;
  • Primeiro esquadrão de reconhecimento;
  • Primeiro Batalhão de Saúde;
  • tropas especiais e 67 enfermeiras.
         Com relação a esse grande acontecimento da história mundial, a cidade de Fernando Pedroza também deu a sua contribuição, isto é, alguns cidadãos que já residiam aqui no distrito entre a fase desse conflito mundial, foram convocados, porém não participando diretamente das trincheiras, pois ao serem convocados já em 1945, a Alemanha tinha dado a notícia ao mundo da sua rendição. Esses cidadãos e ex combatentes "in memoriam" e que nos orgulhamos de fazer parte da nossa história são: Romão Batista, Chico Sena,  José Paulo e Ulisses. 

Por este mês de Setembro de 2018, ser o ano completa 73 anos do fim desse fato, trouxemos uma rápida homenagem ao Saudoso ex-combatente: Romão Batista.

         
       Nascido em 1922, na cidade de Angicos e filho de Miguel Pinheiro Gonçalves e Virgulina Felicidade da Conceição, foi um dos sorteados para ingressar no Exército Brasileiro, uma vez que o mundo vivia o susto da Guerra. Sabe-se que na época, muitos cidadãos não se sentiam encorajados para tal tarefa, muitos fugiam, ou seja, buscavam de alguma forma não fazer parte da convocação. No caso do saudoso "Seu Romão" foi o contrário, ele foi sorteado, conforme aponta o certificado de Reservista abaixo, e exerceu o serviço ativo de motorista de Batalhão de Carros Leves.


       Desse modo, fez parte do chamado para ir a guerra, mas após receber algumas instruções em Recife e posteriormente em Caçapava - SP, o conflito mundial chegou ao recesso. Lembro-me que por muitas vezes ainda adolescente, eu e a meninada das Ruas São José e Sonoro, acompanhávamos o Seu Romão em seu Jeep Willys/Ford 1968 azul, abrindo as porteiras à caminho da sua Fazenda São Romão, e o mesmo sempre de bom humor contava um pouco dessas histórias. 







        O saudoso Seu Romão, estará sempre na memória daqueles que os conheceram, um cidadão que mostrou o amor pela sua Pátria e será eternamente um orgulho para a cidade de Fernando Pedroza, por tudo que representou entre nós.


Documento cedido pela família

Um aporte sobre a Feira e o Mercado Público de Fernando Pedroza

            A feira é um local em que além de absorver características econômicas através das negociações por meio de trocas e vendas de d...