segunda-feira, 16 de julho de 2018

Criatividade em defesa dos limites da propriedade rural


   Enquanto chácaras e propriedades luxuosas os seus proprietários usam sofisticados portões eletrônicos, porteiras com fechaduras no mais alto padrão tecnológico, no interior do nordeste brasileiro, especifico aqui alguns exemplos dos  proprietários da cidade de Fernando Pedroza, assim como em outras regiões,  para resguardar e de certa forma proteger as fazendas e sítios, estes sertanejos esbanjam criatividade e simplicidade.

    As fotos abaixo mostram exemplos de fechaduras artesanais, e o mais interessante é que para manterem fechadas geralmente o artesão responsável por instalar a porteira, mantém a técnica de colocar a porteira em um local declivado, assim possibilitando que ao abrir, esse declivo possa fecha-lá sem que precise o indivíduo fazer algum tipo de esforço para fechar. Ainda por cima, percebe-se uma atitude de sustentabilidade.












domingo, 15 de julho de 2018

Ruínas da Casa Grande no Sítio Conceição: Um mistério em plena caatinga na Região Central do RN



Parte frontal das ruínas da Casa Grande
 O Sítio Conceição, é geograficamente pertencente  a cidade de Santana do Matos, mas as  suas divisas são bem aproximadas ao núcleo urbano da cidade de Fernando Pedroza, com em média a oito quilômetros de distância desta. Lá se esconde as ruínas de uma antiga construção por nome de "Casa Grande", é um local rodeado de plantas como a algaroba e de mata nativa do sertão nordestino. Atualmente  o sítio tem como proprietária/herdeira, a Senhora   Dona Gracinha, esposa do saudoso Paulo de Ester. 
    Conforme os detalhes na sua parte frontal, é uma obra datada do início do século XIX, mais precisamente do ano 1818. De acordo com informações orais de alguns antigos moradores do local, práticas essas que são repassadas de geração em geração e  permanentemente guardadas na memória, a casa Grande foi construída com a mão de obra de escravos e parte do material da construção foram provavelmente trazidos do Estado do Pernambuco. 
Detalhes na parte frontal com a datação da Construção da Casa Grande - 1818
    Nesse sentido, percebendo a dimensão dessa estrutura, sobretudo, para época, subentende-se que esse empório pode ter se transformado em um espaço de  produção agrícola e a pecuária. Ao levantar essa hipótese, basta  observar a grosso modo alguns pontos, por exemplo: 

  • A construção da Casa Grande foi em local estratégico, mesmo sendo em plena caatinga, aparentemente escolheram aproximá-la das vargens do Rio Pataxó, com terras propícias ao cultivo de principalmente feijão, milho e o algodão. 
  • Em outro, geograficamente situada entre o povoamento de Angicos e Santana do Matos, que anos após a construção acima descrita, estas se tornariam vilas desmembrando-se da Vila Nova da Princesa- Açú. Entre essas,  haveria provavelmente a facilidade  do escoamento e as ligações comerciais, com o que possivelmente se produzia nas adjacentes da Casa Grande.
Ruínas da parte frontal da Casa Grande
       Nessa óptica, prematuramente deduzimos haver mais um novo ponto de vista para explicar a formação e o desenvolvimento econômico do então Povoado de São Romão, hoje Fernando Pedroza, mas claro, concomitantemente a outros aspectos. Para isso, será necessário pesquisas documentais mais profundas e consistentes para "concretizar" as  suposições levantadas aqui.









Detalhes da arquitetura da Casa Grande


Curiosidades:
 
1- Segundo os mais antigos moradores do Sítio Conceição, seguindo as superstições arraigadas as crendices, "mais dos tempos se ouvia nesse local um barulho de algo sacudindo milho". Entenda-se a palavra sacudir, como uma prática que os agricultores faziam e fazem  ao debulhar milho para retirar pequenos fragmentos, usando bacias com a força do vento.

2- Até hoje se fala que debaixo de um pé de tamarindo existente nas proximidades da Casa Grande, existiu uma botija. Botija, nome dado a bens, geralmente ouro, dinheiro, jóias que eram colocados em depósitos  e enterrados ou escondido em algum local.



quinta-feira, 5 de julho de 2018

ARTE : Erivanilson Faustino: um pedrozense amante da arte


Foto cedida - Erivanilson Faustino
   Erivanilson Faustino Cavalcante, natural da cidade de Fernando Pedroza, filho de José Pedro e Francisca Faustino. Hoje com 32 anos de idade, casado com Geane e pai do Erick Ruan. O artista pedrozense "Nilson de Bolinha" como é mais conhecido na sua cidade natal, foi um garoto criado na roça ajudando os seus pais, estes, mesmo sendo analfabetos, souberam repassar bons ensinamentos para os seus filhos, inclusive para o próprio protagonista dessa matéria. 
     Sua inspiração para a arte do desenho, veio a partir do seu irmão Raimundo, bem como a admiração pelos trabalhos de Graciano (Novo de Paulo de Bé). Com as suas pinturas, já participou de exposições na AABB em Natal. Todavia, a sua pretensão é levar o projeto de desenho adiante, por não se sentir só, pois para esse brilhante artista da cidade da Pedra do Sapo, "acima de tudo está o Deus do impossível".

Segue alguns desenhos de mais um  artista da arte pedrozense: Nilson de Bolinha.

Cantor Católico - Thiago Brado


Erick Ruan - Filho de Erivanilson

Dona Francisca e Seu Pedro "Bolinha" - Pais de Erivanilson


O carro




segunda-feira, 2 de julho de 2018

Arte: Conhecendo algumas pinturas do artista pedrozense Graciano



Francisco Graciano
Francisco Graciano da Silva (42 anos) nascido na cidade de Angicos, desde criança que reside na cidade de Fernando Pedroza, filho de Paulo Tavares da Silva e Maria Batista da Silva. A aptidão para o desenho foi adquirida ainda criança, mas motivado através de outros  artistas pedrozenses tais como: Daniel Monteiro e Nilson Faustino.  Atualmente Graciano e Nilson, estão tentando expandir a arte do desenho para Fernando Pedroza e região.
Foto cedida: Graciano



Segue abaixo algumas pinturas produzidas pelo artista Graciano.


Pintura realista do Saudoso Monsenhor Pinto
O fusca
Xícara sobre pires 


Pintura realista - Vitória Wostaneide - Esposa de Graciano
Informações para encomendar a sua  caricatura entre em contato pelos telefones (84) 99210-5519 ou pelo Whatsapp: (84) 9 99472071.

domingo, 1 de julho de 2018

Um artista da nossa terrinha: Leozinho Lima





Leozinho Lima - A voz romântica da seresta                   




  Leozinho Lima, talentoso e versátil. Ao contratar para o seu evento, você terá um artista com repertório variado que vai desde da sofrência, forró atual e pé de serra, seresta até a MPB. Por isso é que ouvimos de muitas bocas a seguinte frase: "Fernando Pedroza é um celeiro de talentos, o Léo é um deles".

Contato para show (84)99182-4377



Um aporte sobre a Feira e o Mercado Público de Fernando Pedroza

            A feira é um local em que além de absorver características econômicas através das negociações por meio de trocas e vendas de d...