domingo, 24 de fevereiro de 2019

O PEDROZENSE QUE MARCOU A HISTÓRIA DO CARNAVAL EM PEDROZA




Foto cedida: José de Borges

José Pereira da Silva, popularmente conhecido em nossa cidade por "Zé de Borges", nasceu em Setembro de 1934, filho de Francisco Pereira da Silva e Porfiria Maria da Conceição, sendo este cidadão, um ícone no carnaval pedrozense. 

      Desde de 1969, passou a movimentar o carnaval da nossa cidade e regiões adjacentes com o Bloco Malandros do Samba, que inicialmente se apresentava na Algodoeira São Miguel. Anos depois, com o apogeu do bloco, já sendo reconhecido, definitivamente algumas cidades da Região Central do RN, tiveram o privilégio de ouvir e ver as belíssimas apresentações, principalmente aqui em Fernando Pedroza.           
       Um detalhe interessante, é que ao longo da sua trajetória histórica, o bloco recebeu outras denominações tais como: Cangaceiros, até situações que retratavam os nativos do Brasil. Como líder e fundador do bloco, Seu José sempre buscou através dos seus esforços, manter vivo o carnaval tradicional ao som do seu apito, coreografias, adereços, dançarinas que desfilavam e dançavam ao som dos músicos e  instrumentos diversos que animava os foliões pelas as ruas.
Foto cedida: Bloco Malandros do Samba na
 década de 60 à caminho da Fazenda São Miguel.
     Assim como tantos outros pedrozenses, tenho ainda em memória que ao se aproximar o carnaval, geralmente no mês de Fevereiro, dias antes, o primeiro sinal dessa manifestação cultural era o apito seguido dos ensaios. Lembro-me que isso era na "boquinha da noite" eu morava na Rua São José, e de lá ouvi-se perfeitamente, já que o nosso carnavalesco e toda a sua equipe que formavam o bloco, moravam no Alto Santa Luzia, como até hoje, muitos ainda residem.
        A tradição fez desse personagem da nossa história, ser reconhecido por muitos até os dias atuais, tanto é que ao colocar uma pequena informação, sequenciada de uma pergunta sobre Seu José de Borges no status do meu whatsApp, logramos  interações e comentários, entre os quais destacamos com a devida permissão essas duas abaixo.
Foto cedida: Bloco Malandros do Samba 

          Nas palavras da competente conselheira tutelar da nossa cidade,  a Senhora Rosineide Batista Xavier (Dinha) na época criança, ressalta que:


Lembro-me que quando morávamos no Outro Lado do Rio, sempre Seu Zé de Borges vinha com a sua bandinha de frevo tocando e as bailarinas (não estou lembrando no momento os nomes delas) dançando e convidando o pessoal para sair nas ruas, e sem falar que tinha os papanguns ...(morria de medo 😂) era tudo muito bom👍. Um carnaval simples porém divertido!


Já a  comunicadora de Rádio Julimara Rocha, complementa que:


Ele é o maior carnavalesco que Fernando Pedroza já teve!

       Conforme o que lembra as duas jovens, percebemos que o carnaval de rua de tempos passados, continua presente na memória dos pedrozenses, marcado por uma tradição da história oral que passará de pai para filho 

      Atualmente a cidade  silencia  daquilo que um dia foi folia, animação e diversão puxado por Seu José de Borges,  seus músicos e dançarinas, que de rua acima e de rua abaixo, diversos foliões com seus respectivos blocos se juntavam ao tradicional Bloco de Zé de Borges. 
        Aqui fica a nossa homenagem ao amigo camarada, que mesmo um pouco fragilizado, ainda guarda consigo, as manifestações do que por muito tempo fez com amor e dedicação.  




quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

O QUE SEI SOBRE A PEDRA DO SAPO



ATENDENDO AS VÁRIAS PERGUNTAS SOBRE O QUE SEI  DA PEDRA DO SAPO...

SEI SIM  UM "CAUSO"  CONTADO POR UM GRANDE AMIGO E ANTIGO MORADOR E OUTRA POR  ANILTON SOUZA ATRIBUÍDO À DONA ROZÁLIA.






       Vamos por partes, primeiro iremos contar o "causo' que se constitui em uma história (representando fatos verídicos ou não), contada de forma engraçada, com objetivo lúdico. Mas acredito que eu e alguns poucos sabemos desse causo, inclusive muito engraçado, contado de amigo para amigo.

    Certa tarde chagava eu a um estabelecimento comercial próximo a pedra do sapo, e um cidadão em conversa comigo, inclusive muito meu amigo  diz... Paulinho vou te contar uma "estória"  engraçada. 

Então eu falei, conta aí Seu "Z".    

(Z - identificação para o meu amigo)



FALA DE SEU "Z" prontamente iniciou contando...

FALA DE SEU "Z"  Falou - Ora, ora estava eu aqui danado trabalhando, suado, invocado feito a "mulesta dos cachorros" , quando me chegou uma Senhora que vinha de viagem olhando a pedra do Sapo e me perguntou pela terceira vez...

FALA DA MULHER - Seu Z, ô Seu Z, exclamou a mulher:  a pedra do Sapo ainda tá ali, naquele mesmo local?

 Seu"Z" olhou para a Pedra bem sério, em seguida olhou para a mulher que das 03 vezes que passou por Fernando Pedroza lhe veio com a mesma pergunta e disse-lhes...

FALA DE SEU "Z" - RESPONDENDO - Minha Senhora, pode olhar bem direitinho, alguém jogou um salzinho nele (na pedra do sapo) e pode olhar que ele se afastou mais um pouquinho "pra acular", apontando para o Leste. 

Bom, na fala de Seu "Z"  a mim, parece que de início a mulher acreditou, mas depois a ficha caiu. 
Bom gente, cada causo é um causo!




        Em segundo, sobre a HISTÓRIA da Pedra do Sapo, é uma contada pelo Professor Anilton Souza, a quem tenho muito respeito. Conta o mesmo, que haviam alguns trabalhadores nas imediações da Pedra fazendo "talvez" algum tipo de trabalho, possivelmente cortando a pedra, e em um dado tempo, a saudosa Dona Rozália que era proprietária do Posto de combustíveis na época aqui no então Distrito, percebendo que a pedra estava parecendo um  sapo, ela pediu para que os trabalhadores deixassem a pedra que ficou naturalmente uma parte com um certo "formato de sapo". Daí a pedra ficou muito famosa...
     Mas ainda estamos buscando investigar através de versões sobre os "fatos" e "curiosidade" de muitas "Histórias" e "Estórias" aqui em nosso querido município.

 











Se você acessou, já comece deixando o seu comentário...

Um aporte sobre a Feira e o Mercado Público de Fernando Pedroza

            A feira é um local em que além de absorver características econômicas através das negociações por meio de trocas e vendas de d...