sexta-feira, 27 de abril de 2018

Os nossos primórdios: A Pré-história de Fernando Pedroza





Sítio Arqueológico de Fernando Pedroza



      A cidade de Fernando Pedroza, antes conhecida pelos seus mais antigos moradores por “São Romão’, está encravada na Região Central do Rio Grande do Norte, Microrregião de Angicos a 165 km da Capital do Estado, limitando-se a norte com Angicos, sul com Santana do Matos, a leste com Lages e a oeste novamente  com Angicos e Santana do Matos.  
       Para compreendermos o contexto de evolução histórica dessa amável cidade, querida pelos seus filhos e para os que aqui chegam, é essencial trilharmos aos mais remotos manifestos artísticos que outrora se encarregam de deixar registros  fundamentais para o nosso patrimônio, vestígios denominadas de fontes históricas para a memória na contemporaneidade.
       Portanto, a Pré-história faz parte do contexto historiográfico do nosso Município com a descoberta de alguns sítios arqueológicos. Entre estes sítios, destacamos um localizado na Fazenda Canta Galo de propriedade do Sr. Cicero Silvino, (zona rural) numa distância  de  4,5 km's (quatro quilômetros e meio) da zona urbana, lá na exuberante paisagem sertaneja, encontramos uma verdadeira obra da natureza, junto as primeiras manifestações do homem em solo que futuramente daria nome  ao  primeiro Povoado de São Romão, depois Fernando Pedroza.
   Em 2002, o arqueólogo Valdeci dos Santos)  junto com sua equipe, constataram a existência de alguns sítios arqueológicos em terras do então município. Entre estes sítios, destacamos (01) um na fazenda citada anteriormente, lá na exuberante paisagem sertaneja, encontramos uma verdadeira obra da natureza junto as primeiras manifestações do homem em solo que futuramente daria nome  ao  primeiro Povoado de São Romão, depois Fernando Pedroza. O sítio arqueológico é composto painéis diversos com gravuras e pinturas rupestres de Tradição Itacoatiara (gravuras) e agreste (pinturas). Essas descrições são constituídas  de 10 a 13 painéis. Em relação a datação, especificamente neste sítio, ainda não há comprovação definitiva feita através do método do carbono - 14, mas provavelmente são datadas  entre 6 a 3 mil anos atrás, havendo a possibilidade de serem mais recentes conforme alguns estudos em outros sítios arquelógicos no Rio Grande do Norte.

Fonte: Trindade, Paulo Tavares da. Monografia do Curso de História  titulo: De São Romão a Fernando Pedroza: Origem histórica- UERN- 2006.

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