Hoje dia 21 de Março é o dia mundial da poesia, e lembramos desses pedrozenses que na simplicidade escrevem poesias, deixando como legado cultural para futuras gerações de Fernando Pedroza.
Poesia
– Com uma ligação bastante afetuosa a toda a classe de excelentes profissionais
da educação do nosso Município, ao qual sabemos da competência e compromisso
que todos têm com seu ofício, a poesia é uma manifestação da literatura
presente em nosso cotidiano, seja na escola, em apresentações públicas ou em
publicações em redes sociais, revistas ou em simples livros.
Francisco Gilson
Costa, (Gilson de Téu) nasceu na Fazenda Arioza no Município de
Fernando Pedroza, com sua naturalidade de recitar e criar provisoriamente
poesia aos moldes populares e muito curioso em saber história da sua terrinha.
Poeta e escritor, sempre gostou de fazer versos com
colegas sobre seu município. Lançou o seu primeiro livro no ano de 2007
intitulado de “DE SÃO ROMÃO A FERNANDO PEDROZA BOAS HISTÓRIAS E PROSAS DO MEU
QUERIDO SERTÃO". Esta obra é uma referência que nossa cidade tem história,
e será passada para outras gerações através das palavras desse poeta nato e
simples.
Segue um dos seus vários poemas:
A NOSSA CIDADE
O poeta inteligente
Escrever é seu esporte
E vive pedindo a Deus
A felicidade e a sorte
Para falar da cidade
Mais linda do Rio Grande do Norte
Fernando Pedroza é linda
Fernando Pedroza é bela
Quem ama está cidade
Jamais esquecerá dela
Não trocamos por São Paulo
Nem mesmo pela Inglaterra.
A cidade é visitada
Por católicos e romeiros
Que visitam a Pedra da Santa
Lá na Fazenda Pereiros
Gente de todo Rio Grande do Norte
E parte do Brasil inteiro.

A história que hoje conto
não é conto de fadas não
não é coincidência e nem mito
não é lenda nem invenção
é a fiel afirmativa
De como a família Pedroza
veio parar em São Romão
I
Em Macaíba começa
toda história e peleja
do homem rico e herdeiro
fidalgo de fina nobreza
exportador de açúcar
o maior da redondeza
viajada pela Europa
dono de grande esperteza
II
Ele se chamava Fabrício
o segundo de uma geração
de homens empreendedores
determinados pela convicção
de perpetuar em seus descendentes
o bom nome e a tradição
III
Fabrício ainda jovem
por Isabel Cândida se apaixonou
firmaram laços afetivos
e em matrimônio consagrou
a união e o desejo
de viver um grande amor
IV
A festa demorou muitos dias
no casarão dos Guarapes vila de Macaíba
a nobreza natalense
sua presença fazia
e os jovens estudantes
ao cenário comparecia
V
Já no terceiro ano
daquela perfeita união
o casal teve o primeiro filho
Esperando com emoção
e nos dez anos seguintes
o pequenino bebê
ganhara mais um irmão
VI
Dez anos já se passaram
e o destino um fatalidade pregou
No parto do último filho
Fabrício viúvo ficou
perdendo a mãe dos seus filhos
E o seu verdadeiro amor
VII
Quando no leito de morte
Isabel já se encontrava
chamou o seu amado
e a ele determinava
não casar com mais ninguém
pois que com outra Fabrício não combinava
VIII
Olhou para Pedro Velho
O médico famoso e irmão
dizendo em suspiro de morte
veja como se morre tão moça irmão
e Pedro Velho em lágrimas
Não suportou toda emoção
IX
Os anos se passaram
e Fabrício nunca se casou
tomou conta dos nove filhos
e nos negócios só prosperou
adquiriu terras no Sertão de Angicos
e para a Fazenda São Joaquim viajou
X
Era final do século dezenove
e nenhuma estrada havia
A vinda para o sertão
mais parecia ousadia
Em lombos de mulas ou liteiras
era um percurso de oito dias
XI
Entre os nove filhos de Fabrício
Fernando foi o que mais amou
as terras de São Joaquim
onde seu sonho plantou
e mesmo estudando na Europa
o sertão nunca abandonou
XII
Ao voltar da Inglaterra
Fernando se viu empolgado
em exportar a melhor fibra de algodão
que fosse padrão e selecionado
Contrariando as críticas estrangeiras
e sendo o pioneiro nesse mercado
XIII
Sua fiel decisão
Ao velho pai não agradou
e no calor da discussão
Fabrício o filho desertou
e Fernando desapontado
a seu sonho sustentou
XIV
Do Rio de Janeiro a Baixa Verde
e de lá pra São Joaquim
Nem a seca, nem a estiagem
foram empecilhos em seu caminho
nem ausência de dinheiro
nem mesmo a colheita ruim
XV
Em 1922, compra São Joaquim a seu pai
transforma toda fazenda num grande campo experimental
prepara as terras para o cultivo
De forma seletiva e especial
com técnicos ingleses
ver seu sonho tornasse real
XVI
São Joaquim vira celeiro
E produtor do melhor algodão
gera emprego e desenvolvimento
Ver seu produto sair para exportação
E nas terras dos pedrozas
Fernando ver o comércio ser símbolo de exportação.
não é conto de fadas não
não é coincidência e nem mito
não é lenda nem invenção
é a fiel afirmativa
De como a família Pedroza
veio parar em São Romão
I
Em Macaíba começa
toda história e peleja
do homem rico e herdeiro
fidalgo de fina nobreza
exportador de açúcar
o maior da redondeza
viajada pela Europa
dono de grande esperteza
II
Ele se chamava Fabrício
o segundo de uma geração
de homens empreendedores
determinados pela convicção
de perpetuar em seus descendentes
o bom nome e a tradição
III
Fabrício ainda jovem
por Isabel Cândida se apaixonou
firmaram laços afetivos
e em matrimônio consagrou
a união e o desejo
de viver um grande amor
IV
A festa demorou muitos dias
no casarão dos Guarapes vila de Macaíba
a nobreza natalense
sua presença fazia
e os jovens estudantes
ao cenário comparecia
V
Já no terceiro ano
daquela perfeita união
o casal teve o primeiro filho
Esperando com emoção
e nos dez anos seguintes
o pequenino bebê
ganhara mais um irmão
VI
Dez anos já se passaram
e o destino um fatalidade pregou
No parto do último filho
Fabrício viúvo ficou
perdendo a mãe dos seus filhos
E o seu verdadeiro amor
VII
Quando no leito de morte
Isabel já se encontrava
chamou o seu amado
e a ele determinava
não casar com mais ninguém
pois que com outra Fabrício não combinava
VIII
Olhou para Pedro Velho
O médico famoso e irmão
dizendo em suspiro de morte
veja como se morre tão moça irmão
e Pedro Velho em lágrimas
Não suportou toda emoção
IX
Os anos se passaram
e Fabrício nunca se casou
tomou conta dos nove filhos
e nos negócios só prosperou
adquiriu terras no Sertão de Angicos
e para a Fazenda São Joaquim viajou
X
Era final do século dezenove
e nenhuma estrada havia
A vinda para o sertão
mais parecia ousadia
Em lombos de mulas ou liteiras
era um percurso de oito dias
XI
Entre os nove filhos de Fabrício
Fernando foi o que mais amou
as terras de São Joaquim
onde seu sonho plantou
e mesmo estudando na Europa
o sertão nunca abandonou
XII
Ao voltar da Inglaterra
Fernando se viu empolgado
em exportar a melhor fibra de algodão
que fosse padrão e selecionado
Contrariando as críticas estrangeiras
e sendo o pioneiro nesse mercado
XIII
Sua fiel decisão
Ao velho pai não agradou
e no calor da discussão
Fabrício o filho desertou
e Fernando desapontado
a seu sonho sustentou
XIV
Do Rio de Janeiro a Baixa Verde
e de lá pra São Joaquim
Nem a seca, nem a estiagem
foram empecilhos em seu caminho
nem ausência de dinheiro
nem mesmo a colheita ruim
XV
Em 1922, compra São Joaquim a seu pai
transforma toda fazenda num grande campo experimental
prepara as terras para o cultivo
De forma seletiva e especial
com técnicos ingleses
ver seu sonho tornasse real
XVI
São Joaquim vira celeiro
E produtor do melhor algodão
gera emprego e desenvolvimento
Ver seu produto sair para exportação
E nas terras dos pedrozas
Fernando ver o comércio ser símbolo de exportação.
Além do poeta Gilson Costa, o saudoso Roberto Trindade, a professora Lúcia Regina, a professora Vagna Cunha, o professor Aldo Batista, Anilton Souza e a iniciante Luana Beatriz, são nossas referências em relação a esse mundo fascinante que é a arte de fazer história com a poesia.
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