Seu Antônio Ferreiro: Memórias para um ofício milenar presente em Fernando Pedroza

 

       Sabe-se que a arte de ferreiro existe provavelmente desde de 2000 a.C. e intensificou-se durante a Idade Média, fase da História em que usar boa armadura e uma espada, era sinônimo de poder e valentia, e os grandes heróis dessa  época, só tiveram destaques, graças as  habilidades dos exímios ferreiros.

   Durante a Revolução Industrial em meados do século XVIII, o ofício foi sendo gradativamente substituído pelas máquinas, na maior parte das potências mundiais. Mas, nos países sulistas, aqueles que o desenvolvimento tecnológico caminha de forma lenta, os ferreiros ainda contribui para o desenvolvimento em pleno exercício. 

    Não obstante, a comunidade de Fernando Pedroza, ao longo da sua história, teve "Antônio  Martins Fernandes (1909-2002), como ferreiro de ofício, conhecido por "Seu Antônio Ferreiro". Durante a sua vida na pacata Fernando Pedroza, morando na rua Joaquim Firmino, entre as suas habilidades com o uso do ferro estavam: fazer foices, facas, amolar chibancas, picaretas, machados, enxadas, dentre tantos outros objetos. Fato é que, graças as mãos desse generoso homem, agricultores e pecuaristas viam nele, um meio para sanar problemas que envolvia o uso do ferro.

Seu Antônio Ferreiro 
 Foto cedida por Maria Vianês- Filha

       O saudoso "Seu Antônio Ferreiro", merece também destaque em nossa história, pelo fato de ter participado da construção da ponte rodoviária da BR 304, na década de sessenta do século passado, sobre o Rio Pataxó.

Observe na foto abaixo, um dos cidadãos, o de camisa branca sobre a base de concreto da ponte  em construção, é Seu Antônio Ferreiro.

Seu Antônio Ferreiro -
Construção de Ponte rodoviária
Foto cedida por Maria Vianês - Filha

    Homem simples de ofício e comportamento, merece ser lembrado pelo seu trabalho honesto e prestativo com a comunidade de Fernando Pedroza ao longo da sua vida.

 

Seu Antônio na construção da Ponte
Foto cedida por Maria Vianês - Filha

         Agradecemos a Senhora Maria Vianês, filha de Seu Antônio, por autorizar a divulgação das fotos e ceder informações para esta publicação.

       É desse gesto que precisamos para divulgar um pouco da história de Fernando Pedroza. Você também pode contribuir conosco.