segunda-feira, 1 de maio de 2023

O DIA 1º DE MAIO: Reflexões sobre uma Revolução que deixou marcas no Povoado de São Romão

         Aos que se debruçam em coletar fatos da história do Antigo Povoado de São Romão, hoje chamado de Fernando Pedroza, devem estar refletindo o significado do 1° de Maio. Sem  retrogradar ao que aconteceu no Canadá em 1886, mas sim, nas lutas de muitos trabalhadores/operários ao longo das três fases da Revolução Industrial que teve início em meados do século XVIII, na Inglaterra. 

       Essa Revolução é algo intrínseco a história real daqueles que "in memoriam" fizeram a diferença e deram o seu suor em troca de um salário, almejando um crescimento e talvez o "desenvolvimento" local.

Intrínseco, como assim?

      O arcabouço histórico do nosso povoado, não esqueçamos, em princípio da força dos agricultores, pecuaristas, caixeiros viajantes, pequenos comerciantes entre outros ofícios que aqui viviam,  e que no início do século XX passaram a vivenciar os moldes de trabalho do berço da então Revolução. Chego até fazer uma alusão que o nosso povoado de forma singular na região Central, sentiu expressivamente o impacto da Revolução como um embrião em formação. 

Por que chego a essa conclusão?

foto cedida e autorizada para publicação

       O poder avassalador das máquinas chegando ao interior do RN, oriundas dos britânicos, a empresa Machine Cotton, na Fazenda São Miguel e consequentemente se expandindo para o Povoado de São Romão quando da sociedade dos Pedroza & Ingleses & americanos, sobretudo o intercâmbio de estudo sobre a cotonicultura do então patrono da nossa cidade em território britânico.

       O incentivo da produção do algodão para a industrialização da linha de coser. A chegada da linha férrea  com o apito do trem...

       E por fim, o intenso trabalho hora após hora ao som de uma serene que anunciava o TEMPO de entrada, almoço e saída da Usina São Joaquim.

       Para esse  tempo que não vivi, só que ensaio pequenos textos pensando na  LUTA incansável desses baluartes, o tempo vivido para muitos é o agora,  a história existe  para exaltar a massa no passado refletindo no agora, a totalidade que são "os São Romãozenses" (grifo nosso), depois "pedrozenses" que fizeram a diferença através da contribuição do seu trabalho no alvorecer da nossa história.

      Com sensatez, buscaremos trazer reflexões que ao longo dos tempos que nasci e vivo nesse "Torrão" onde aprendi a amar verdadeiramente de coração, chego a concluir, mas que esse pensamento não pode ser unânime de concordâncias, afinal o pensamento é definitivamente democrático.

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